Buscas, encontros e desencontros.
Por carreirões estreitos e quase invisíveis,
andei eu com nuncacos nos pés,
pelas matas de Angola impossíveis,
à "coca" de amores em Algés.
Algés que é minha terra.
Tal como o é Capelongo.
Em mil lugares enfrentei uma "fera",
e muitas próximas do Congo.
Saltando de "ramo" em "ramo",
procurei muito mas não achei,
do lado de cá do Oceano encontrei,
mas cada qual já com seu amo.
Amadurecidas pelo implacável tempo.
Continuam belas como outrora.
Experientes e fortes como o vento.
Uma ou outra hoje ainda namora.
É assim a vida ... o destino,
de todos e de cada um.
É assim o sabor do mel fino,
E do amargo do grosso fel
vivendo em fartura e em jejum...
efémero como o arder de um papel.
HAC
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
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3 comentários:
Continua
Gostaria de ler mais textos de autoria do primo! Gostei muito deste. Aprecio muito poesia; eu cá rabisco algumas quadrinhas, vez ou outra...Terezinha Fatima (não estava com a ferramenta do Google acionada, por isso posto como "anônimo"!).
Olá Humbeerto Cordeiro,
Chegado ao Porto fui ver as suas noticias.Parabens pela boa organização e pelo testemunho de tanto amor ao torrão natal.
Um abraço
Jmpavao
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