quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Azeitona do nosso contentamento


Numa altura em que se começam a fazer os primeiros preparativos para a realização da colheita da azeitona, importa aqui recordar a importância da oliveira e do seu precioso sumo.
Não despreze a oliveira,
nem lhe crie muita pressão!
Aquece-o em sua lareira,
e lubrifica seu coração.
Trás nas costas grande peso,
e igual responsabilidade,
além de lume sempre aceso,
iluminou a humanidade.
Seu velho e carunchento caule,
todos o racham , à brava
para muitos, muito vale
e de todos é uma escrava.
HAC

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

REPOVOAR O NORTE PRECISA-SE!!! SENHORES GOVERNANTES.


Reparem bem na descaracterização demografica do Norte do País ( O resto do País interior é pior). Não vai ser necessária a crise, para que o barco se afunde. Mais uma deslocalização e encerramento de serviços publicos do interior ou valencias de hospitais, para que o barco meta água salgada. Espero; como iremos ser os ultimos a chegar, teremos que ser necessáriamente os ultimos a socumbir ao salgado do sal.
HAC

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A FALTA DE :











O direito à felicidade não pode ser o privilégio de alguns
A felicidade por si só, é um estado de espírito inatingível na sua plenitude, embora alguns a gozam nos intervalos do seu espaço e do seu tempo.
É por isso que retirar ao povo esse direito inadiável, é crime de lesa Pátria. Um povo valioso, ambicioso e valente, não pode deixar-se transformar em cinzento e triste.
Com efeito, os erros cometidos na Nação e à Nação, por um grupo restrito de pessoas, verdadeiros apatriotas, que fazem da politica a sua profissão, na ânsia e na ganância de obter regalias que lhes permitem garantir um futuro e um protagonismo nacional ou internacional, resultam sempre na vitimização da gente do povo. É esta gente que carrega o ónus da incompetência de quem com vil cinismo e descarado oportunismo se arroga no direito de usufruir dos benefícios que o poder lhe confere, e não raras vezes, se julga acima da própria lei.
O País e as suas riquezas, têm que deixar de ser deles. O povo, no sentido mais lato do termo, clama por justiça, equidade de tratamento em todos os momentos da sua vida.
A verdade das mentiras politicas, conduzem quase sempre à criação de profundas e desastrosas consequências, entre as quais as motivadas pelas assimetrias regionais que os vários governos foram criando, isolando uma camada da população do interior, só porque comete o erro de não ter peso eleitoral.
O interior cada vez mais interior, ensimesmado por imposição governativa por muita inércia, comodismo, arrogância e muita ignorância, não se indigna. Conforma-se. A ignorância dos interioristas, alegra-os o facto do outro interior ser ainda mais interior que o dele. Alegra-os o facto de ser recusado ao outro interior, um projecto estruturante que pode permitir a ascensão deste.
Esta mesquinhez de pensamento, esta inveja desmedida, esta gente cheia do saber da incompetência, repugna-me. Assa-me a alma.
A classe intelectual em geral, e os políticos em particular, não compreendem a irracionalidade do povo, quando reage com profunda emoção a essas adversidades injustas e impuras que o queimam por dentro em lume brando.
Para estes, quando não se age com racionalidade, calculismo e esperteza saloia, é-se acéfalo, bruto e malcriado e a quem não se pode dar credito.
A felicidade de um povo passa pela transformação das emoções racionais em irracionais numa perspectiva de gozo e de prazer de viver onde se gosta.
O Desastre Silencioso, lento e penoso a que assistimos no interior do País, está expresso no rosto de quem cá vive.
Resta-nos afirmar que somos uma Nação com dois Países. O Litoral e o Interior.
Só quando tomarmos as rédeas do poder e pudermos valorizar as riquezas produzidas no País Interior, vendendo-as pelo justo preço ao País Litoral, é que podemos aspirar a ser tão felizes quanto são eles. Porque, a solidariedade não existe!!!

HAC

domingo, 16 de novembro de 2008

A CASA DOS SAUDOSOS SR.SARMENTO E DA DONA IRACEMA


A LINHA TAMBEM É TUA




DEFENDER A LINHA DO TUA, É TAMBEM UMA OBRIGAÇÃO TUA.

DIVULGA ESTA MENSAGEM E ESTE BLOGUE PELOS TEUS AMIGOS.

A EDP QUER AFOGAR A LINHA DO TUA. NÃO PODEMOS DEIXAR,

"ELA NÃO SABE NADAR"

As horas do lazer, ou, do não fazer.


QUÃO LINDA É A NOSSA TERRA


O FUTURO MORA AQUI


domingo, 9 de novembro de 2008

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Quem te avisa, teu amigo é!!!





NÃO DIGAS TUDO O QUE SABES
NÃO FAÇAS TUDO O QUE PODES
NÃO ACREDITES TUDO EM QUE OUVES
E NÃO GASTES TUDO O QUE TENS


PORQUE


QUEM DIZ TUDO O QUE SABE
QUEM FAZ TUDO O QUE PODE
ACREDITA EM TUDO QUE OUVE
E GASTA TUDO O QUE TEM


MUITAS VEZES


DIZ O QUE NÃO CONVÉM
FAZ O QUE NÃO DEVE
JULGA O QUE NÃO SABE
E GASTA O QUE NÃO PODE

AUTOR DESCONHECIDO

Comunicado do Movimento Cívico pela Linha do Tua
Assistimos nestes últimos dias a mudanças históricas na Linha do Tua, que extravasam inclusivamente para os Caminhos-de-Ferro Portugueses em geral. Depois da Regeneração em pleno século XIX, na qual Fontes Pereira de Melo declarava no palácio de São Bento "pois a mim custa-me contentar com duas (linhas de caminho-de-ferro)", e de um século XX onde se foi assistindo a muito do que de pior se pode fazer na ferrovia, eis que é em pleno século XXI que um Governo vem defender novamente o transporte que continua a revolucionar o mundo."É uma linha que tem objectivos e que pode ser utilizada em benefício do Turismo e das populações, portanto a nossa intenção é continuar com a linha", diz Mário Lino, sucedâneo da pasta de Fontes Pereira de Melo. "O serviço ferroviário é muito importante para o desenvolvimento deste território e para o sistema de mobilidade do país", e "A única razão porque se virá a encerrar, total ou parcialmente, a linha do Tua, é, única e exclusivamente, por causa da construção da barragem", diz Ana Paula Vitorino, Secretária de Estado dos Transportes.Com este virar de página histórico, o próprio Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC) põe em xeque a barragem do Tua, obra defendida por uma minoria de interessados ou mal esclarecidos, e admite o verdadeiro valor incalculável que representa a Linha do Tua na região, uma vez que a promessa de alternativas ao traçado actual não passa de pura fantasia. É um compromisso que o MCLT aplaude e não permitirá cair em esquecimento. O MCLT está no entanto estarrecido com algumas das passagens do relatório final relativo ao acidente de 22 de Agosto do corrente, nomeadamente com a lacuna de regulamentação específica sobre as Vias Estreitas (VE) em Portugal. Maior se torna a nossa estupefacção face às dúvidas que se levantam às Linhas do Corgo e do Tâmega, sendo justo perguntar se os vários organismos ferroviários só agora descobriram que as LRV2000 circulam no Corgo desde 1995 (ano da inauguração do Metro de Mirandela) e no Tâmega desde 2002.Felicitamos o sério comprometimento no apuramento das causas do acidente, e na tomada de medidas para a consolidação da segurança na Linha do Tua. É também nosso desejo que os estudos intermináveis dêem lugar à acção responsável, uma vez que a linha já foi alvo de estudos no ano 2000, e teve onze meses de estudos após o acidente de 12 de Fevereiro de 2007. Não queremos que se transforme a Linha do Tua numa nova Entre-os-Rios, onde se estudam e identificam as potenciais causas de problemas e respectivas soluções, para depois não as corrigir/implementar. A Linha do Tua tem 58km em exploração: o plano a concretizar tem de contemplar esta distância, e não apenas as dezenas de metros circundantes a cada local de sinistros. Queremos ver solucionado de igual forma a questão do material circulante, que se por um lado após 13 anos de serviço no Corgo e no Tua e 6 no Tâmega só agora levanta problemas, por outro demonstra ser subdimensionado em linhas infundadamente acusadas de possuidoras de tráfego reduzido. O silêncio da CP nesta matéria é incómodo, visto ter retirado em 2001 material mais pesado e com mais capacidade da carga que ou foi posteriormente vendido ou simplesmente abandonado. Da proprietária da linha, a REFER, continuamos a esperar investimento e melhoramentos sérios, apagando futuramente da memória uma Linha do Tua com erros estruturais "grosseiros", e emparedamento de estações, convite descarado ao afastamento de utentes. De igual forma, ficou agora provado que a marcha à vista e os novos patamares de velocidade são desajustados à realidade actual, pelo que a nova Linha do Tua não poderá continuar a velocidades comerciais do tempo da sua própria inauguração há 121 anos. Relembramos que em matéria de mobilidade uma auto-estrada representa custos elevadíssimos, para um meio de transporte poluidor e ineficiente, sem no entanto se levantarem problemas à sua proliferação, mormente no Litoral do país. Não aceitamos para os futuros e necessários investimentos para a Linha do Tua outra atitude que não a da sua aceitação e rápida implementação, nunca pondo de parte a sua continuação para a reabertura da linha a Bragança e ligação à Alta Velocidade europeia na Puebla de Sanábria. Em suma, renovamos o nosso voto de investimento sério e sustentável, na totalidade da linha, e o assumir sério e honesto de responsabilidades legais, morais e cívicas para com as vítimas destes acidentes, os utentes, e demais população servida pela Linha do Tua.
Movimento Cívico pela Linha do Tua, 29 de Outubro de 2008.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

terça-feira, 4 de novembro de 2008

O grito do silêncio


As vozes ouvem-se
E reflectem ecos de dor.
Os suspiros ansiosos,
Os desejos recolhidos,
Os amores perdidos,
Choram por se terem rido,
Falam, por se terem calado.
As paixões utópicas
Mudas, surdas e suspensas,
Mensagens curtas, significativas,
Lidas e relidas vezes sem conta,
Deixam esperança,
Palpitam corações,
Criam ilusões,
Geram-se paixões,
Recolhidas,
Perdidas,
Encontradas,
Sem serem esperadas.
Esperança morre no fim
Quando a ilusão se esvai.
Quando o encanto sai.
Não morri.
Vivi
Estou aqui.
Hac

Desastre Silencioso

No espírito de cada um, natural, residente ou oriundo de Trás-os-Montes, paira uma onda de desconforto e profunda preocupação pelo êxodo rural e urbano que ocorre ano após ano nesta Região.
Lamentavelmente, quase nada se tem feito para combater este flagelo regional, pese embora o facto de muita gente falar, muitas vezes nesta questão.
Primeiro, até meados do século passado assistimos à debandada de compatriotas e conterrâneos para o Brasil. Depois na década de 60 e 70 a emigração para países da Europa, Estados Unidos e Canadá. Neste momento vemos os nossos filhos rumar para o litoral, porque não existem aqui condições de fixação. Nós por cá, vamos definhando envoltos numa nuvem negra que nos conduzirá à morte lenta, se entretanto nada for feito para contrariar essa tendência.
A maior parte de nós não vê, ou não quer ver, assobiando para o lado como que se nada fosse connosco.
A falta de vontade politica para empreender uma dinâmica de descentralização, presente em todos os governos após o 25 de Abril, a inexistente intervenção cívica dos cidadãos, a massa critica, pouca, que ainda resiste, está mais preocupada com o seu umbigo e sobretudo o povo que é pouco exigente, são as principais causas de tal calamidade regional.
As razões deste fenómeno toda a gente as conhece. A coragem para tomar duras medidas é que não se vislumbra em nenhum desses poderes.
É preciso mudar as mentalidades da sociedade civil; é preciso discutirmos abertamente este tema com toda a gente; é urgente sentar à mesma mesa representantes políticos, associativos, empresários, professores, doutores e o próprio povo.
Sem prejuízo que cada concelho possa isoladamente vir a fazer, é necessário dar-mos as mãos na busca de soluções consistentes e duradouras que permitam estancar esta sangria.
È preciso desafiar e discutir esta problemática com toda a gente do Distrito.
Assim, é urgente e necessário que se envidem todos os esforços no sentido que se criar um movimento cívico contra a desertificação de Trás-os-Montes e que de forma sistemática e com alguma regularidade, se organizem debates públicos, acções de sensibilização, sobre esta problemática. Estes debates e acções deverão ser orientados e coordenados por uma Comissão multidisciplinar, composta por individualidades, politicas, civis, religiosas, empresáriais da região.
Mais grave que o consumir pelas chamas o pinhal de Leiria é o desastre silencioso que esta a ocorrer na Região de Trás-os-Montes.


HAC

FLASHES DIFUSOS

O espelho reflecte a imagem de um nós que não existe.
O reflexo da luz cintila em todas as direcções desnorteado.
O sol, só o sol pode transformar nosso olhar em riste,
se pelas nuvens escuras, como breu , não for travado.

As histórias do eu e do tu que nos confunde.
A nós se devem as emoções que sós sentimos.
Presente está o projecto que nos funde,
em coisas vãs, estéreis e fúteis que cumprimos.

O som dos tambores longínquos de além mar,
soam e ressoam bem lá no fim do nosso fundo.
Os gritos frenéticos, aflitos e veementes a chorar,
são de longe; são do outro lado do fundo do mundo.

Do outro lado do mundo onde não estamos,
sempre perto e longe dos pensamentos.
Do lado de cá do mar onde recordamos,
nossa saudade, amor e sentimentos.

Os poetas cantam e dançam sua glória,
a quem os vê e a quem os houve.
Os poetas nunca contam a sua historia,
mas ansiosos estão por quem os louve.

Buscam inspiração em cada canto
Na esperança de encontrar os seus eus,
vêm nos outros, olhos de pranto
Como em mil e um desiguais aos seus

HAC

VG o meu tesouro



Com a criação deste espaço onde todos podem ver, escrever e apreciar , aprender e ensinar, ouvir e falar, essencialmente da freguesia de Vale de Gouvinhas e suas anexas, (Vale de Maior, Valbom Pitêz e Quintas) e do seu nobre povo. Espero sinceramente que aqui sejam vertidas todas as opiniões dentro dos elementares principios de respeito ético, que a todos enriquecerá.