Desastre Silencioso
No espírito de cada um, natural, residente ou oriundo de Trás-os-Montes, paira uma onda de desconforto e profunda preocupação pelo êxodo rural e urbano que ocorre ano após ano nesta Região.
Lamentavelmente, quase nada se tem feito para combater este flagelo regional, pese embora o facto de muita gente falar, muitas vezes nesta questão.
Primeiro, até meados do século passado assistimos à debandada de compatriotas e conterrâneos para o Brasil. Depois na década de 60 e 70 a emigração para países da Europa, Estados Unidos e Canadá. Neste momento vemos os nossos filhos rumar para o litoral, porque não existem aqui condições de fixação. Nós por cá, vamos definhando envoltos numa nuvem negra que nos conduzirá à morte lenta, se entretanto nada for feito para contrariar essa tendência.
A maior parte de nós não vê, ou não quer ver, assobiando para o lado como que se nada fosse connosco.
A falta de vontade politica para empreender uma dinâmica de descentralização, presente em todos os governos após o 25 de Abril, a inexistente intervenção cívica dos cidadãos, a massa critica, pouca, que ainda resiste, está mais preocupada com o seu umbigo e sobretudo o povo que é pouco exigente, são as principais causas de tal calamidade regional.
As razões deste fenómeno toda a gente as conhece. A coragem para tomar duras medidas é que não se vislumbra em nenhum desses poderes.
É preciso mudar as mentalidades da sociedade civil; é preciso discutirmos abertamente este tema com toda a gente; é urgente sentar à mesma mesa representantes políticos, associativos, empresários, professores, doutores e o próprio povo.
Sem prejuízo que cada concelho possa isoladamente vir a fazer, é necessário dar-mos as mãos na busca de soluções consistentes e duradouras que permitam estancar esta sangria.
È preciso desafiar e discutir esta problemática com toda a gente do Distrito.
Assim, é urgente e necessário que se envidem todos os esforços no sentido que se criar um movimento cívico contra a desertificação de Trás-os-Montes e que de forma sistemática e com alguma regularidade, se organizem debates públicos, acções de sensibilização, sobre esta problemática. Estes debates e acções deverão ser orientados e coordenados por uma Comissão multidisciplinar, composta por individualidades, politicas, civis, religiosas, empresáriais da região.
Mais grave que o consumir pelas chamas o pinhal de Leiria é o desastre silencioso que esta a ocorrer na Região de Trás-os-Montes.
No espírito de cada um, natural, residente ou oriundo de Trás-os-Montes, paira uma onda de desconforto e profunda preocupação pelo êxodo rural e urbano que ocorre ano após ano nesta Região.
Lamentavelmente, quase nada se tem feito para combater este flagelo regional, pese embora o facto de muita gente falar, muitas vezes nesta questão.
Primeiro, até meados do século passado assistimos à debandada de compatriotas e conterrâneos para o Brasil. Depois na década de 60 e 70 a emigração para países da Europa, Estados Unidos e Canadá. Neste momento vemos os nossos filhos rumar para o litoral, porque não existem aqui condições de fixação. Nós por cá, vamos definhando envoltos numa nuvem negra que nos conduzirá à morte lenta, se entretanto nada for feito para contrariar essa tendência.
A maior parte de nós não vê, ou não quer ver, assobiando para o lado como que se nada fosse connosco.
A falta de vontade politica para empreender uma dinâmica de descentralização, presente em todos os governos após o 25 de Abril, a inexistente intervenção cívica dos cidadãos, a massa critica, pouca, que ainda resiste, está mais preocupada com o seu umbigo e sobretudo o povo que é pouco exigente, são as principais causas de tal calamidade regional.
As razões deste fenómeno toda a gente as conhece. A coragem para tomar duras medidas é que não se vislumbra em nenhum desses poderes.
É preciso mudar as mentalidades da sociedade civil; é preciso discutirmos abertamente este tema com toda a gente; é urgente sentar à mesma mesa representantes políticos, associativos, empresários, professores, doutores e o próprio povo.
Sem prejuízo que cada concelho possa isoladamente vir a fazer, é necessário dar-mos as mãos na busca de soluções consistentes e duradouras que permitam estancar esta sangria.
È preciso desafiar e discutir esta problemática com toda a gente do Distrito.
Assim, é urgente e necessário que se envidem todos os esforços no sentido que se criar um movimento cívico contra a desertificação de Trás-os-Montes e que de forma sistemática e com alguma regularidade, se organizem debates públicos, acções de sensibilização, sobre esta problemática. Estes debates e acções deverão ser orientados e coordenados por uma Comissão multidisciplinar, composta por individualidades, politicas, civis, religiosas, empresáriais da região.
Mais grave que o consumir pelas chamas o pinhal de Leiria é o desastre silencioso que esta a ocorrer na Região de Trás-os-Montes.
HAC
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